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terça-feira, 31 de outubro de 2023

The Sisters of Mercy – Lisboa ao Vivo – 26.Outubro.2023 - Lisboa – crítica ao concerto / The Sisters of Mercy – Lisboa ao Vivo – October 26th 2023 – Lisbon – a review

Os Sisters of Mercy são a minha banda preferida. Depois de muitos anos sem poder vê-los devido a motivos profissionais, aproveitei a oportunidade do passado dia 26 no Lisboa Ao Vivo.
Às 21h já a sala estava cheia. Encontrei-me com o DJ Asura Sunil, que conheci no Twitch (procurem-no!) e que se tornaria no meu parceiro de infortúnio dessa noite. Pontualmente, a banda de abertura Virgin Marys começou a tocar. Os Virgin Marys definem-se como uma amálgama de punk/grunge/rock, o que eu considero uma excelente definição. Infelizmente não é o meu tipo de som (nem a sonoridade que me levou ao concerto) e não consegui gostar.
Os Virgin Marys tocaram cerca de 45 minutos. Depois seguiu-se uma longa espera.
Entretanto, foi a minha primeira vez no Lisboa ao Vivo, que mudou de local para a zona de Cabo Ruivo. A sala é interessante para bandas de pequena dimensão, o que não era o caso dos Sisters of Mercy (que costumavam encher Coliseus) mas parece que agora é.
Não posso avaliar muito bem a acústica do espaço porque não conheço os Virgin Marys. O som pareceu-me um bocadinho alto demais (e eu estava bem atrás) mas pode ser da sonoridade da banda.
No que reparei é que não há lugares para sentar em lado nenhum. Ao fim de uma hora de pé a ciática já estava a matar-me e tive de me sentar num dos degraus das escadas para a mezzanine, o que não se deve fazer. Portanto, este vai ser o meu primeiro e último concerto no Lisboa ao Vivo e daqui para a frente vou-me restringir ao Coliseu.
Por volta das 22h30 os Sisters of Mercy ainda não tinham começado. A minha percepção extra-sensorial já me estava a sussurrar ao ouvido que não ia haver concerto, mas não quis acreditar nela. Dez minutos antes das 23h alguém da organização veio ao palco e anunciou que o concerto estava cancelado. Os presentes começaram a sair. Um deles expressou a impressão geral: “Que banhada!”
Mais tarde viemos a saber que Andrew Eldritch saiu do local de ambulância, mas que os Sisters of Mercy tocaram no Porto na noite seguinte.
Não estou zangada, simplesmente desapontada. Esta seria a minha última oportunidade de ver a minha banda preferida. Terei de me contentar com as memórias de tempos mais felizes.

***

The Sisters of Mercy are my favourite band. I haven’t been able to see them for many years due to professional reasons, so I took this opportunity to see them last October 26th at Lisboa ao Vivo.
By 9pm the venue was already full. I joined DJ Asura Sunil who I met on Twitch (look him up!) and who would become my partner of misfortune for the night. Right on time, the opening band Virgin Marys started playing. The Virgin Marys define themselves as an amalgamate of punk /grunge/rock, which I consider an excellent definition. Unfortunately it’s not my type of music (nor the type of sound that took me to this concert) and I was not able to enjoy.
The Virgin Marys played for around 45 minutes. Then a long waiting ensued.
Meanwhile, this was my first time at Lisboa ao Vivo, which changed its location to the Cabo Ruivo area. It’s an interesting venue for small bands, which wasn’t the case of the Sisters of Mercy (who used to sell out Coliseus) mas it seems it is now.
I cannot accurately evaluate the space acoustics since I don’t know the Virgin Marys. The sound seemed a bit too loud to me (and I was away at the back) but that can be the band itself.
What I did notice is that there aren’t any seating places anywhere. After an hour standing up my sciatica was already killing me and I had to seat on the steps leading to the mezzanine, which shouldn’t be done. So, this will be my first and last concert at Lisboa ao Vivo and from now on I’ll stick to Coliseum.
Around 10:30pm the Sisters of Mercy hadn’t yet started. My ESP was already whispering in my ear that there would be no concert, but I didn’t want to believe it. Ten minutes before 11pm someone from the organisers came to the stage and announced that the concert was cancelled. The attendants started to leave. One of them expressed the general feeling: “We were stood up!”.
Later we came to learn that Andrew Eldritch had left the venue on an ambulance but that The Sisters of Mercy played in Porto the following night.
I’m not angry, merely disappointed. This would be my last opportunity to see my favourite band. I’ll have to hold on to the memories of happier days.

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