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segunda-feira, 11 de maio de 2009

Mão Morta @ AMAC Barreiro 09-05-2009



Chegar a um concerto 5 minutos antes de começar já não me acontecia há muito tempo, também já não me acontecia ter tantas considerações acerca do mesmo evento, assim esta critica irá seguir cronologicamente as considerações como se estas fossem os grandes marcos da noite em que os Mão Morta encerraram a digressão “Ventos Animais”.
A fumar um cigarro antes de entrar, referi ao amigo que comigo foi ver o concerto, que era curioso, com excepção da primeira década da minha vida, tinha visto um e só um concerto de Mão Morta por década, sendo por isso este o 3º concerto, viria mais tarde a pensar que curiosamente os mesmos foram sempre a meio da década, o famoso concerto de ‘89 no RRV (onde a perna do Adolfo sofreu mais do que seria esperado), em ’99 no Coliseu de Lisboa e este no AMAC no Barreiro, respectivamente 15, 25 e 35 anos.
Após esta conversa nada musical, entrámos para dentro da sala e descobriu-se uma boa sala para eventos... mas não para concertos de rock e muito menos para concertos de Mão Morta (porquê os lugares sentados???! Toda a gente sabe que o comodismo é inimigo do rock).
Por volta das 22, Adolfo e restante trupe entram em palco para começar, com “Ventos Animais” (música do álbum “Corações Felpudos” que deu nome à digressão), um bom concerto em que a banda foi bebendo e dando de beber de uma carreira, já mais longa que eu alguma vez esperaria, naquele que seria um alinhamento interessante e a espaços pouco óbvio, para a revisão da carreira que estava na base desta digressão. 
Aquela que será talvez a música que menos gosto, “Budapeste”, apareceu em terceiro num alinhamento, mas entende-se, por mais que não se queira admitir foi a primeira musica que fez alguém levantar-se da cadeira e mais não seja por isso merece referencia, que teve o mérito de me oferecer as saudosas e sempre potentes “E Se Depois”, “Tetas da Alienação”, “Chabala", e “Em Directo...”
Foi algures antes do encore que o meu amigo comentou que ficou contente e algo surpreso pela baixa média etária do público, realidade que a música dos Mão Morta continua actual porque aquele público vibrou e não foi só com “Budapeste”, este comentário viria mais tarde a dar azo à ultima consideração motivada pelo concerto, depois de “Anarquista Duval” que encerraria um concerto memorável, primeiro por ter sido bom e depois porque 3 concertos em 20 anos não dá para enjoar e muito menos para se tornar banal, foi já quando saiamos da sala que comentei que alguns dos membros do público teriam pelo menos a mesma idade que o primeiro concerto que vi dos Mão Morta. 
Em resumo, a banda competente como sempre, Adolfo comunicativo, irónico desconcertante, enfim Mão Morta em grande após 20 anos.

As fotos... poucas... e como sempre de qualidade duvidável foram tiradas por mim...

3 comentários:

Mr. Cookie disse...

yap, um belo concerto... não ouvi os últimos discos deles e não os via há uns boms anos mas continuam em grd forma...:)

(o amigo)

I Am No One disse...

Sem duvida :)

katrina a gotika disse...

Adicionado ao arquivo de concertos. Tinha-me falhado. ;)