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segunda-feira, 27 de dezembro de 2021

Agenda

Eventos

EVENTOS PREVISTOS ANTES DAS NOVAS RESTRIÇÕES

[CANCELADO] NYE: Forever In Electric Dreams
Sexta 31 de Dezembro, Village Underground, Lisboa

 

[CANCELADO] Reveillon Noir
Sexta 31 de Dezembro, Noir Clubbing, Lisboa



segunda-feira, 13 de dezembro de 2021

segunda-feira, 6 de dezembro de 2021

segunda-feira, 29 de novembro de 2021

Agenda

EVENTOS

INDIEpendent Sessions
Terça 30 de Novembro, Noir Clubbing, Lisboa


After Dark
Sábado 4 de Dezembro, Noir Clubbing, Lisboa


 

 

 

quinta-feira, 25 de novembro de 2021

Agenda [actualizado]

EVENTOS

Especial "The Smiths"
Sábado 27 de Novembro, Noir Clubbing, Lisboa

 

Critical Sessions
Sábado 27 de Novembro, Arroz Estúdios, Lisboa 


Oporto Decay
Sábado 27 de Novembro, Heaven's, Porto


INDIEpendent Sessions
Terça 30 de Novembro, Noir Clubbing, Lisboa


 

quinta-feira, 18 de novembro de 2021

Agenda

EVENTOS

INDIEpendent Sessions
Sábado 20 de Novembro, Noir Clubbing, Lisboa 


DJ Thormentor / DJ Romeo
Sábado 20 de Novembro, Heaven's, Porto



sexta-feira, 12 de novembro de 2021

Agenda [actualizado]

EVENTOS

Eyes Wide Shut
Sexta 12 de Novembro, Noir Clubbing, Lisboa


Alt. Clubbing (Alternative Sounds + 80s)
Sábado 13 de Novembro, Noir Clubbing, Lisboa


 

 

quinta-feira, 4 de novembro de 2021

Agenda

EVENTOS

A Darker Contrast 
Sexta 5 de Novembro, Noir Clubbing, Lisboa

 

Especial Joy Division
Sexta 5 de Novembro, RCA Club, Lisboa


After Dark
Sábado 6 de Novembro, Noir Clubbing, Lisboa


Revival
Sábado 6 de Novembro, Heaven's, Porto


 

quinta-feira, 28 de outubro de 2021

Agenda [actualizado]

EVENTOS

Noite Noir (Devil's Night)
Sábado 30 de Outubro, Noir Clubbing, Lisboa 


Undead Decadence Party
Domingo 31 de Outubro, Noir Clubbing, Lisboa 


Halloween - Eden Synthetic Corps
Domingo 31 de Outubro, Heaven's, Porto



Halloween Kat's Choice
Domingo 31 de Outubro, A Cerca, Almada

 

 

quinta-feira, 14 de outubro de 2021

Agenda

EVENTOS

Classix Night
Sexta 15 de Outubro, Noir Clubbing, Lisboa


No Signal: Maria Bruxxxa (live + dj set) + Dj Ofélia + DJ Serotonin
Sábado 16 de Outubro, 16h00 – 23h55, Lisboa
Detalhes AQUI


Especial Depeche Mode
Sábado 16 de Outubro, Noir Clubbing, Lisboa

 

Noites de Outro Lugar
Sábado 16 de Outubro, Heaven's, Porto


quinta-feira, 7 de outubro de 2021

Agenda

EVENTOS

Eyes Wide Shut
Sexta 8 de Outubro, Noir Clubbing, Lisboa


Undead Decadance Party
Sábado 9 de Outubro, 16h30 – 21h30, Twitch live stream

 

Alt. Clubbing (Alternative Sounds + 80s)
Sábado 9 de Outubro, Noir Clubbing, Lisboa

quinta-feira, 30 de setembro de 2021

Agenda

EVENTOS 

INDIEpendent Sessions
Sexta 1 de Outubro, Noir Clubbing, Lisboa

 

After Dark Party
Sábado 2 de Outubro, Noir Clubbing, Lisboa

 

quinta-feira, 2 de setembro de 2021

sábado, 31 de julho de 2021

Parzival — “Casta”

Parzival foi mais uma banda que conheci através do Festival Entremuralhas. Confesso, a partir de certa altura, que uma amálgama de preguiça e de falta de tempo me afastou de uma das minhas actividades favoritas: procurar música nova. Durante algum tempo fi-lo ouvindo rádio online (a que hoje chamamos podcasts, mais precisamente) mas acabei por perder o hábito. Isto agora vai mudar com o streaming no Twitch, com DJs ao vivo e chat em tempo real, e a possibilidade de assistir comodamente no smartphone enquanto se faz outras coisas, algo de impensável nos tempos dos podcasts em que era preciso estar ao computador para ouvi-los, e, lá está, nem sempre havia tempo disponível para isso.
Dos Parzival, descobri primeiro o álbum “Urheimat”, talvez mais acessível e dançável. Fui ao Bandcamp deles e ouvi a discografia toda (outro luxo que não havia no meu tempo, em que a gente comprava o disco ou CD a partir de um único tema que passava na rádio e às vezes enfiava um grande barrete). Os álbuns são muito diferentes entre si. Diria que gosto muito de “Urheimat” e “Casta”, mas dos outros nem por isso. Da mesma maneira, pode haver quem tenha uma opinião rigorosamente contrária à minha.
É precisamente de “Casta” que quero falar, um álbum que me surpreendeu pela mistura de influências: música indiana, electrónica, marcial, épica, e direi mesmo operática, tudo isto numa banda dinamarquesa.
Tenho a perfeita consciência de que “Casta” não é para toda a gente. Mas, ao primeiro acorde, eu soube que era mesmo para mim. A música indiana fascina-me, até aquela dos filmes de Bollywood. “Casta” não é exactamente música dançável (embora possa muito bem ser dançada), mas leva o apreciador numa viagem de inúmeras subtilezas que se combinam surpreendentemente bem, uma delícia para o sentido auditivo.
Aconselho a audição imediata e, já agora, a da restante discografia, incluindo o excelente “Urheimat” (esse, sim, para dançar).



quinta-feira, 24 de junho de 2021

quinta-feira, 17 de junho de 2021

Agenda

EVENTOS

Graveyard Thrills Birthday 2021
Sábado 19 de Junho, Cinema São Jorge, Lisboa, 13h/22h30 + evento online no Twitch
Página do evento AQUI: www.facebook.com/events/522696802191257
Reservas almoço e jantar: 933478047


 

 

sábado, 29 de maio de 2021

Pórtico ultrapassa as 100 mil visitas


Demorou, mas aqui estamos. O Pórtico ultrapassou as 100 mil visitas.
De início atribulado, criado quando não havia uma plataforma única onde divulgar de modo centralizado os eventos góticos nacionais, o Pórtico pode ter perdido relevância com a hegemonia do Facebook.
Para quem prefere visitar uma página actualizada e centralizada, o Pórtico vai cá estar enquanto esta vossa escriba precisar de um passatempo.
A todos vós que visitam, muito obrigada!

quinta-feira, 27 de maio de 2021

:: Review :: WORLD GOTH DAY 2021 :: Review ::


Sabiam que 22 de Maio é o Dia Internacional do Gótico? Eu também não. (Para dizer a verdade, só começou em 2009.) Foi preciso a pandemia e assistir a streamings estrangeiros para saber que o World Goth Day é cada vez mais celebrado pelo mundo fora. Mas este ano, 2021, foi definitivamente especial. (Podem tirar-nos os bares, mas não nos tiram o gótico.) Emissão em streaming, 24 horas ininterruptas, com DJ sets de todo o mundo.
Sendo que é a primeira vez que faço uma crítica / reportagem de um evento de streaming, vou-me guiar pelas regras da crítica de concertos (só que cada um em sua casa).
Só soube do evento no próprio dia, e só por acaso, uma vez que recentemente tenho andado mais ligada aos eventos de streaming como há muito tempo não andava (por exemplo, deixei de ouvir rádio/podcasts online há anos), desde que tenha tempo. Consegui acompanhar o evento das 18h às 2 e tal da manhã, e só posso dizer que foi um espectáculo. DJs do mundo inteiro, vários estilos de música (dentro do gótico / alternativo, bem entendido), góticos de todo o planeta a assistir aos eventos e a participar no chat, de início com alguma timidez, depois mais abertamente.
Algo que sempre me impressionou desde o meu contacto inicial com a cena é que não importa onde estejamos, de que país e cultura sejamos originários, da Europa aos Estados Unidos, da Austrália à América do Sul, quando nos encontramos sentimos que já nos conhecemos todos uns aos outros desde sempre. Isto nunca senti em mais lado nenhum nem com mais ninguém. Quando comunicamos uns com uns outros, apesar de desconhecidos, sabemos imediatamente do que o outro está a falar. É extraordinário.
Não se pense que os góticos são uns sisudos, porque houve momentos de humor. A certa altura um DJ de New York (DJ Sean Templar) decidiu discursar, agradecer a presença de tanta gente online, desejando que nos divertíssemos e mostrássemos, com o nosso apoio, as nossas “true colours”:
“OUR COLOURS ARE BLACK” Respondeu alguém no chat.
Eu ri-me porque estava a pensar o mesmo. Cores, quais cores? Maior verdade nunca foi dita.
Quem perdeu este evento não fique triste, todos os DJ sets estão no site
www.death-rock.de
para serem ouvidos e apreciados em
www.death-rock.de/2021/05/playlist-world-goth-day-stream-2021-22-05-2021
e noutras plataformas onde os DJs alojaram as suas prestações (é só procurar porque estão disponíveis).
Adoro estes streamings, quer os nacionais como os internacionais, e espero que não acabem, com ou sem pandemia. Dão muito jeito às pessoas que não podem sair por motivos profissionais ou familiares, ou que não podem viajar. É uma janela para o que se faz lá fora e, acima de tudo, uma maneira de conhecer música nova ao mesmo tempo que se passa um bom bocado.
Da nossa parte, fomos representados pelo DJ Yggdrasil, já um veterano dos streamings internacionais. Espero não perder para o ano e prometo anunciar com antecedência. É preciso é que se faça.

domingo, 14 de março de 2021

A Cat-Shape Hole In My Heart, vários artistas (1999) – requiem pelos ausentes

Um disco de grande beleza pelos nossos amigos felinos ausentes, essas criaturas misteriosas que dignam partilhar connosco as suas vidas efémeras.
O projecto começou quando Sam Rosenthal (fundador de Projekt e Black Tape for a Blue Girl) perdeu a sua gata Vidna devido à leucemia felina e decidiu convidar bandas a integrarem uma compilação que alertasse para essa doença. Os lucros foram, e são ainda, destinados ao Tree House No-Kill Shelter of Chicago, um abrigo para gatos.
Cruzei-me com este disco por acaso (se acreditasse em acasos) quando o encontrei em segunda mão nos anos 2000, ainda na velhinha loja Fata Morgana da avenida Duque de Loulé. Comprei-o logo, mesmo sem conhecer a maioria das bandas. Vinte anos depois, este disco fez-me companhia em alguns dos momentos mais penosos da minha vida: o adeus aos companheiros felinos que estiveram comigo e já não estão. Muitas destas canções fazem-me logo desatar em lágrimas, mas chorar lava a alma.
“A Cat-Shape Hole In My Heart” é um álbum de gótico puro e sublime, um requiem composto por pessoas que passaram pelo mesmo luto destruidor. Um disco obrigatório para góticos que amam gatos. Se ainda não o têm, não imaginam a falta que vos fez.
Não há uma única canção inferior nesta colectânea, mas destaco as minhas preferidas: o desgosto subtil de "Too Far Away" (Area), o comovente "Cayman" (Mira), o devastador "Night and Mourning" (Regenerator), os fantasmagóricos "Galactipus" (Tara Vanflower) e "Felix the Cat" (Collide), o melancólico "In The Snow" com o seu último verso "There’s something that falls apart the instant the light ends" (Dead Leaves Rising), o misterioso "In Dreams Of Mine" (Faith & The Muse).

Há pouco tempo pesquisei e não apenas ainda se encontra à venda o CD em formato físico como agora é possível ouvi-lo e adquiri-lo no Bandcamp do Projekt Records:
projektrecords.bandcamp.com/album/a-cat-shaped-hole-in-my-heart-pay-what-you-wish-1999
Ouçam-no, guardem-no, comprem para os amigos, não emprestem. Um dia vão precisar dele.


segunda-feira, 1 de março de 2021

quinta-feira, 7 de janeiro de 2021

The Garden of Delight / Merciful Nuns: jardim de delícias

Merciful Nuns

Este é um post há muito devido. Há demasiado tempo que The Garden of Delight e a sua posterior encarnação Merciful Nuns me têm feito as delícias sem que deles tenha falado. Mas não vou contornar a batata quente. O profícuo trabalho de ambos os projectos é "derivativo", como se diz agora quando queremos ser simpáticos. Quem não quer ser simpático poderá chamar-lhe "imitação" de Fields of the Nephilim e Sisters of Mercy, mas vamos lá mais devagarinho. Há imitação e há homenagem.
Antes de prosseguir vou relatar uma conversa que tive sobre o assunto, aqui há uns anos, com um daqueles ultra fãs de Sisters of Mercy. Conheci-o porque, eu também, era uma ultra fã de Sisters of Mercy. (Entretanto deixei de ser, mas não vem agora ao caso.) Penso que a conversa até não era sobre os Garden of Delight, salvo erro era sobre os Merry Thoughts, mas a questão é exactamente a mesma. Perguntava-lhe:
"Então, o que pensas destas bandas em que o vocalista faz uma voz tão igual ao Andrew Eldritch que quase não se percebe que não é o próprio?"
Ele: "Imitações. Rip-offs. Não interessam."
Eu: "Não sei... Têm boas canções. O estilo pode não ser original mas as canções não são cópias. E pelo menos assumem que são góticos e não fingem que não são. Porque é que não hei-de gostar de bandas que fazem a música que eu gosto de ouvir?"
Ele: "Estilo gótico!... Mas era só isso, no início, o estilo gótico?"
Aqui fiquei sem palavras porque ele já se referia a toda uma envolvente pós-punk que disse muito às pessoas que a viveram. Já não estávamos a falar de música, estávamos a falar de atitudes, rebeldias, tomadas de consciência, posições políticas e filosóficas. Os anos pós-punk, a adolescência. Não quis entrar nesse debate.

Não sou dada a nostalgias, percebo agora que sou mais velha, e nunca consegui ficar agarrada a meia dúzia de bandas preferidas dos anos 80. Nem me bastava! Musicalmente, sou um vampiro. Preciso sempre de mais, e mais, e mais. E devo dizer, depois de mais de metade da minha vida a ouvir música como um vampiro insaciável, que original nem sempre é bom, e certamente não é tudo. Mais vale não original e bom do que original e mau. Nunca assinei um pacto a prometer que sempre ouviria música original, da mesma forma que também não assinei um pacto com as bandas antigas a prometer que não ouviria bandas novas (originais ou não). Tudo isto para dizer que na minha opinião o original, apesar de sempre promissor e bem vindo, está sobrestimado.
Já não tenho preconceitos com bandas derivativas. Sei do que gosto musicalmente, e não vejo nenhuma razão para não ouvir o que gosto. Também não vejo nenhuma razão para que as bandas não dêem aos ouvintes exactamente a experiência que estes lhes pedem, a musical e a outra. A experiência gótica. E nisso, tanto os Garden of Delight como os Merciful Nuns, ambos projectos alemães da autoria do mesmo mentor Artaud Seth, não decepcionam. Isto é rock gótico, isto continua o estilo que Fields of the Nephilim e Sisters of Mercy iniciaram, isto é o que eu quero ouvir. O conteúdo lírico, inspirado no oculto e no ritualismo, invocando anjos, deuses e demónios, inspirado em Crowley e Lovecraft, e ao mesmo tempo espiritualista, entre a contemplação e a sublimação da morte, também me delicia. (Ouça-se a solução sobrenatural de "In Between Worlds", Merciful Nuns, "she found a way to wander forever in between worlds" e compare-se com "Emma", The Sisters of Mercy*, "to find her lying still and cold and upon my bed", em que a tragédia se esgota na crueza da realidade.) 
Os amantes do sobrenatural vão gostar muito destes prazeres proibidos, tabus, que apenas apelam à alma gótica.

Garden of Delight "The Darkest Hour" 2007

Fica o alerta, quem viu relata que os Merciful Nuns são uma força da natureza ao vivo. Acredito plenamente. Assim me seja dada a oportunidade de testemunhar.



*Pequena adenda: Depois de escrever este post ocorreu-me acrescentar que "Emma" não é um original dos Sisters of Mercy, mas sim dos Hot Chocolate, uma banda soul britânica. Mesmo assim, achei interessante fazer a comparação porque a escolha de uma versão também fala pelo seu intérprete.
(A reboque desta curiosidade, ouvi pela primeira vez o original dos Hot Chocolate, um êxito de 1974. Vale a pena ver o vídeo.)




sábado, 2 de janeiro de 2021

Siglo XX, ilustres desconhecidos


Os Siglo XX são uma banda belga formada em 1978. Uma banda que só descobri graças, mais uma vez, ao festival Extramuralhas do ano passado. Não posso dizer que nunca tinha ouvido falar deles, porque afinal até tenho um tema dos Siglo XX na compilação “Fuck Yeah Goths Mix One” (2010), mas simplesmente não lhes tinha prestado a atenção que merecem. Desde o Extramuralhas 2019, que lhes descreve o género musical como Coldwave, Gothic Rock, Darkwave e Post-Punk, fui finalmente aprofundar a discografia desta excelente banda. E fiquei perplexa de como é que me passaram ao lado este tempo todo. Mas mais vale tarde do que nunca.
Um dos motivos para isto, suspeito, é que a música dos Siglo XX não é exactamente dançável (pode ser, mas é mais para ouvir do que para dançar, no meu gosto pessoal) e passa muito discretamente no meio de outras bandas do mesmo género. Não é banda em que se repare numa disco ou bar, por exemplo, enquanto se conversa com amigos.
Às vezes os temas lembram-me Joy Division, outras Bauhaus, outras ainda Siouxie and The Banshees, e Sisters of Mercy e Nick Cave do início, e até Dead Can Dance do primeiro álbum. Como é que é possível perdê-los?
Os Siglo XX fazem um som subtil e envolvente, com letras fortes e sombrias, que merecia ser mais conhecido. Recomendo que os vão já descobrir se eles também vos passaram ao lado.