Oriundos de Hamburgo na Alemanha, os XMAL Deutschland formaram-se em 80, tendo lançado “Incubbus Sukubus” em 82 (nesta altura o leitor se for gótico e não souber que musica é deverá punir-se insistentemente durante duas horas após as quais deverá tentar por todos os meios ao seu dispor ficar a conhecer a canção), musica que é um marco na história do post-punk. Após um ano, já com uma baterista e um editora nova, 4AD (as coisas mudavam rapidamente naquela altura) “Fetisch”, o primeiro álbum, seria editado.
Os Xmal Deutschland apresentam-se em “Fetisch” sem o brilhantismo que “Inkubus Sukkubus” deixava antever e o álbum embora bom, torna-se monótono quase ao ponto de não ser possível a sua audição de uma vez. Este facto trás um problema ao critico (pelo menos a este) as musicas são boas, a maior parte delas deve ser usada e abusada pelos djs em festas góticas, mas como conjunto parece que o álbum é só uma musica, os ritmos são semelhantes, o uso e abuso da voz de Anja como instrumento é bom mas cansa, e o espírito quase optimista reflectido nas letras, devo confessar, é um pouco demais para um gótico de descendência urbano-depressiva.
Problemas à parte os XMAL Deutschland são os Siouxsie and The Banshees alemães se bem que a milhas do charme e talento da rainha, e isso reflecte-se neste trabalho.
A merecer uma audição e a aquisição, nem que seja para passar numa qualquer festa que façam em casa, dança-se muito bem este Fetisch desde que em doses recomendadas.
3/5
Os Xmal Deutschland apresentam-se em “Fetisch” sem o brilhantismo que “Inkubus Sukkubus” deixava antever e o álbum embora bom, torna-se monótono quase ao ponto de não ser possível a sua audição de uma vez. Este facto trás um problema ao critico (pelo menos a este) as musicas são boas, a maior parte delas deve ser usada e abusada pelos djs em festas góticas, mas como conjunto parece que o álbum é só uma musica, os ritmos são semelhantes, o uso e abuso da voz de Anja como instrumento é bom mas cansa, e o espírito quase optimista reflectido nas letras, devo confessar, é um pouco demais para um gótico de descendência urbano-depressiva.
Problemas à parte os XMAL Deutschland são os Siouxsie and The Banshees alemães se bem que a milhas do charme e talento da rainha, e isso reflecte-se neste trabalho.
A merecer uma audição e a aquisição, nem que seja para passar numa qualquer festa que façam em casa, dança-se muito bem este Fetisch desde que em doses recomendadas.
3/5
2 comentários:
Ok, agora já li. Vou adicionar à crítica de música.
:)
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