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quinta-feira, 27 de março de 2008

Moonspell - "Night Eternal"

"Night Eternal", o novo trabalho dos Moonspell já tem data de lançamento, será a 19 de Maio na Europa e a 10 de Junho nos Estados Unidos.
O novo trabalho foi gravado nos estudios Antfarm na Dinamarca e conta com a participação de Anette Van Giersbergen, ex-vocalista dos The Gathering e presentemente nos Agua de Annique, em "Scorpion Flower", bem como Niclas Etelävuori, Amorphis, que tocou baixo no álbum. Todas as outras vozes femininas são da responsabilidade das "Crystal Mountain Singers", Carmen Simões (Ava Inferi), Sophia Vieira (Cinemuerte) e Patricia Andrade (The Vanity Chair).
O álbum estará disponivel em dois formatos, um digipack duplo cd/dvd (edição limitada) com o álbum mais uma canção bónus (Age of Mothers) e um DVD com todos os vídeos de Memorial, o making of do vídeo "Finisterra" e mais 3 canções ao vivo no Wacken Open Air, o outro formato será uma edição de colecionador que terá mais uma canção bónus.
A Tracklist do álbum será :
At Tragic Heights
Night Eternal
Shadow Sun
Scorpion Flower
Moon in Mercury
Hers is The Twilight
Dreamless (Lucifer and Lilith)
Spring of Rage
First Light
No Myspace da banda já se podem ouvir "Scorpion Flower" e "Night Eternal"

segunda-feira, 17 de março de 2008

The Cure - 08 de Março de 2008 - Pavilhão Atlântico

The Cure 2008@ Pavilhão Atlântico - "M", ebola


Existe uma verdade comum a todos os amantes de musica que é, por isso mesmo, um tormento para os mesmos quando vão a um concerto, e essa verdade diz que é mau sinal sempre que um single é a melhor musica de um álbum, e isto é valido para qualquer banda desde que o album não seja... o Disintegration... e, claro está, a banda não seja os The Cure. Deste álbum saíram 4 singles oficiais que é como quem diz 1/3 do álbum, mas de facto poderia muito bem ter sido metade ou mesmo 2/3 daí que no alinhamento do dia 08-03-2008 no Pavilhão Atlântico e à imagem dos outros concertos até esta data estejam incluídas nada mais que 6 musicas deste trabalho.
Considerações à parte o concerto mostra uns Cure de volta aos bons momentos, um Robert mais solto (do seu jeito...), um Simon igual a si próprio, um regressado Porl Thompson (o verdadeiro excêntrico dos Cure) e um Jason competente. O regresso de Porl Thompson trouxe, na minha opinião, mais electricidade a uma banda que estava condenada a uma ditadura de teclas e a um amolecimento geral que se notava muito nas actuações ao vivo, apesar de em certas musicas o esforço de Simon no baixo não ser suficiente para suprir a sua ausência, esta aparente troca parece-me benéfica.
Embora tenha sido um concerto sempre em alta para as 17999 mil almas, este atingiu limites insanos em musicas como "Friday I'm in Love" (o escriba pára e respira fundo para não cuspir...), "Just Like Heaven" e claro em "Boys Don´t Cry".
Durante o alinhamento e além do que já foi referido, estavam discretamente incluidas 3 musicas que farão parte do novo trabalho a saber, a excelente "A Boy I Never Knew", "a /que-certamente-será-um-single/ "Please Project" e a /preciso-de-ouvir-melhor-porque-não-me-pareceu-grande-coisa/ "Freakshow" (2º Encore). Para regozijo do escriba o main set ainda ofereceu "Kyoto Song", "The Blood", "Push", "One Hundred Years" e uma versão menos "urgente" mas ainda assim boa de "Primary" (acho que gosto mais do imediatismo com que soa em registo original). O 1º Encore que se poderia chamar "desculpem-lá-pela-friday-i'm-in-love-set" é excelente e mais que isso é um piscar de olhos à velha guarda, o coro de vozes no "Play For Today" é sempre digno de se ouvir assim como a "Forest" com a cadência do baixo de Simon no fim acompanhada pelos aplausos do público, bem como "M" (simplesmente divina), seguido por um segundo encore que se poderia chamar uma-no-cravo-outra-na-ferradura-set com uma boa versão de "Lovecats" e um "Why Can´t I Be You" bastante conseguido. Para o fim, o 3º e ultimo encore da noite que se poderia chamar "este-merecia-mais-um-parágrafo-mas-isto-já-vai-longo-set" foi um piscar de olhos a toda a gente, começando pelo inevitável "Boys Don't Cry", pulando com Jumping Someone Else's Train", a surpreendente "Grinding Halt" (que me fez pular até meia hora depois do concerto acabar) seguidas de "10:15 Saturday Night" e "Killing An Arab" (o 1º single da banda), fez com que o concerto fosse memorável mesmo para aqueles que como eu sonharam com um outro set.
Nota desagradável só mesmo para a acústica do pavilhão atlântico que segundo me constou de metade da plateia para trás o eco era mais que muito.
Para finalizar resta-me dizer que depois de Vilar de Mouros 2004 deixei de levar máquina fotográfica para concertos por isso as poucas fotografias que tirei foram com o telemóvel que é o mesmo que dizer "esqueçam lá isso", assim aconselho-vos o fórum "The Cure Portugal" (Link na secção de foruns à esquerda) onde para além das fotografias poderão ler criticas de fãs, bem como o you tube onde uma simples busca permite ver vídeos do concerto (poucos bons mas o que vale é a intenção).