Apesar do esforço da organização do festival, tanto por parte da Polina (NYDecay) como por parte da equipa de Lisbon Decay, existiram falhas ao longo do evento que, sendo ou não imputáveis à organização, comprometem parte do sucesso deste tipo de eventos, a saída de grupos do alinhamento do festival à ultima da hora não é benéfico embora não tenha sido inteiramente culpa da organização, as constantes mudanças de local também não o serão, nem tão pouco pormenores como por exemplo a hora de inicio dos concertos, este ultimo facto fez com que perdesse neste dia 3 das bandas, não existe um flyer, poster ou qualquer outro tipo de publicidade ao horario dos concertos, o que me parece uma falha de principiante, coisa que sei nenhum dos organizadores ser, por isso procurei no site do local em questão (Santiago Alquimista) que tinha agendado o inicio do evento para as 22.30 (brilhante...).
Tendo chegado ao Santiago Alquimista por volta das 22.30 e depois de pagar 20€ por um "carimbo" diário (que raio aconteceu aos bilhetes??!!), entrei no recinto passando pelas bancas de merchandise do festival e da Mutant Transmissions, cujo showccase também perdi, entrei na sala decorada com estrelas suspensas do tecto e o palco (ou será um palanque?) com um fundo branco e o público, esse sim vestido a rigor, sentia-se no ar um ambiente de festa, não deixem que vos enganem foram vocês, pelo menos neste dia, o sucesso do festival, e meio caminho andado para uma noite bem passada.
Passando às actuações do dia, como já referi perdi o Showcase da Mutant Transmissions, e os concertos de Birth!, Lineas Albies e Schwefelgelb, quando entrei na sala já se encontravam dois tipos vestidos com uns fatos estranhos em palco, um pequeno exercicio de memoria e mais umas associações rápidas cheguei à conclusão que eram os Grabba Grabba Tape, espanhois que deram um concerto competente mas morno que não ajudou na preparação do publico para o que viria a seguir.
Após um intervalo (os meus pulmões agradecem à organização pela duração, sem duvida suficiente, dos intervalos entre concertos para que fosse possível ir ao exterior fumar um cigarro), os Din Glorious assaltaram o palco... e a plateia. A escuta prévia que fiz de algum do seu material editado fez com que as minhas espectativas para este concerto não fossem as melhores, afinal não sou dos melhores apreciadores de musica electrónica mas Daniel Zac e Kyle Justin, muito fruto da sua energia ao vivo, revelaram que a sua musica apesar de inteiramente electrónica mantém uma forte sonoridade punk/noise facto que conseguiu chamar a atenção do publico, as constantes deambulações do frenético vocalista pelo meio da plateia e o bom concerto que acabaram por dar incutiu no publico até então meio adormecido a disposição correcta para ver aqueles que viriam a ser as estrelas do festival.
Se os Americanos Din Glorious foram a surpresa do dia, já os suecos Kitchen and The Pastic Spoons foram a confirmação daquilo que se suspeitava, são tão bons como o seu pequeno percurso indicava e a grande maioria do publico estava lá para ve-los.
Ao longo de cerca de uma hora debitaram todo o seu post-punk por entre quase todas as musicas que se lhes conhecem, incluindo "Icecream to God" e "Happy Funeral" cujo video poderão ver aqui em baixo.
Tendo chegado ao Santiago Alquimista por volta das 22.30 e depois de pagar 20€ por um "carimbo" diário (que raio aconteceu aos bilhetes??!!), entrei no recinto passando pelas bancas de merchandise do festival e da Mutant Transmissions, cujo showccase também perdi, entrei na sala decorada com estrelas suspensas do tecto e o palco (ou será um palanque?) com um fundo branco e o público, esse sim vestido a rigor, sentia-se no ar um ambiente de festa, não deixem que vos enganem foram vocês, pelo menos neste dia, o sucesso do festival, e meio caminho andado para uma noite bem passada.
Passando às actuações do dia, como já referi perdi o Showcase da Mutant Transmissions, e os concertos de Birth!, Lineas Albies e Schwefelgelb, quando entrei na sala já se encontravam dois tipos vestidos com uns fatos estranhos em palco, um pequeno exercicio de memoria e mais umas associações rápidas cheguei à conclusão que eram os Grabba Grabba Tape, espanhois que deram um concerto competente mas morno que não ajudou na preparação do publico para o que viria a seguir.
Após um intervalo (os meus pulmões agradecem à organização pela duração, sem duvida suficiente, dos intervalos entre concertos para que fosse possível ir ao exterior fumar um cigarro), os Din Glorious assaltaram o palco... e a plateia. A escuta prévia que fiz de algum do seu material editado fez com que as minhas espectativas para este concerto não fossem as melhores, afinal não sou dos melhores apreciadores de musica electrónica mas Daniel Zac e Kyle Justin, muito fruto da sua energia ao vivo, revelaram que a sua musica apesar de inteiramente electrónica mantém uma forte sonoridade punk/noise facto que conseguiu chamar a atenção do publico, as constantes deambulações do frenético vocalista pelo meio da plateia e o bom concerto que acabaram por dar incutiu no publico até então meio adormecido a disposição correcta para ver aqueles que viriam a ser as estrelas do festival.
Se os Americanos Din Glorious foram a surpresa do dia, já os suecos Kitchen and The Pastic Spoons foram a confirmação daquilo que se suspeitava, são tão bons como o seu pequeno percurso indicava e a grande maioria do publico estava lá para ve-los.
Ao longo de cerca de uma hora debitaram todo o seu post-punk por entre quase todas as musicas que se lhes conhecem, incluindo "Icecream to God" e "Happy Funeral" cujo video poderão ver aqui em baixo.
O publico, que entretanto havia sido acordado por Din Glorious, aglomerou-se em frente ao palco e comportou-se, finalmente, como alguém que foi a um concerto, dançaram, aplaudiram, gritaram, tornando o momento ainda mais memorável do que foi. Pena, apenas que o concerto não tenha durado um pouco mais, não terá sido por culpa do baixista que teve que ser "expulso" do palco pelos colegas de banda, mas soube a pouco.
A ultima actuação da noite estava reservada aos Sixteens, banda de São Francisco, já habituada a estas andanças (repetentes no festival), iniciaram o concerto de um modo algo desinspirado, muito tempo de espera entre canções, alguma inactividade nos membros principalmente de Kristo, cuja fama de frenética demorou a ser comprovada. Perante tamanha monotonia no inicio do concerto o publico, outrora aglomerado em frente ao palco começou a distribuir-se pelos andares de cima e pelas laterais do recinto descansando o corpo de 3 noites seguidas de festival. O facto é que apesar de algum publico ter desertado os Sixteens foram ganhando energia durante o concerto acabando por ter uma saída airosa de uma situação em que eles proprios se colocaram. Excelentes musicos, bons performers revelam-se ao vivo mais proximos de sonoridades industriais que dos ambientes asfixiantes de "Fiendi EP".
Em resumo, tirando alguns precalços já referidos foi uma noite bem passada com boa musica e boa gente, triste apenas pelas bandas que perdi e pela constipação que apanhei com as constantes saídas para o exterior para fumar.
As fotografias que estão no slide show bem como os videos foram feitos por mim com um telémovel, peço desde já desculpa pela qualidade mediocre das mesmas, se pretenderem ver outras fotografias bem como outros pontos de vista sobre o festival visitem o forum NyDecay.
3 comentários:
Tens que me ensinar como passar vídeo do telemóvel para um formato que se veja porque tudo o que gravo não se vê no computador.
De resto, boa crítica!
Só não falaste na maioria de público estrangeiro. Acho que isso era importante.
Optei por deixar de parte esse assunto, porque o facto de ter sido observado só num dia de festival poderá não corresponder à realidade, mas fica aqui registado que tirando os organizadores e os empregados de bar contei mais 6 portugueses, ou seja eramos 8 "pagantes" portugueses, o que é pouco tendo em conta que os concertos do género são raros em Portugal e que o preço do bilhete/carimbo não era de todo excessivo...
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